quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Gastronomia!

A Gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e todos os aspectos culturais a ela associados.
Um gastrônomo, gourmet em francês, pode ser um cozinheiro, mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, como o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.
Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção  dos alimentos.
A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício.
Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nômade caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais. 
A fixação a terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico, que por sua vez, levou a um esgotamento dos recursos e à conseqüente migração para novos locais a explorar.
O homem teve então necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio, levado a cabo por alguns homens que continuaram nômades para que muitos outros se pudessem fixar à terra.
O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Bril at- Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a “Fisiologia do Paladar”. 

Gastronomia Brasil
A Gastronomia do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. 
Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses.  A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso.
 
Os Indígenas:
A alimentação indígena tinha como base a mandioca, na forma de farinha, mas também  frutas, pescados, caça, milho, batata e pirões e com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África. 

Os Escravos:
Trazidos ao Brasil desde o fim do século XVI, preparavam os alimentos, assando, tostando ou cozinhando. E para temperar a comida tinham apreço pelas pimentas e óleos vegetais. Somaram à culinária nacional, elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz.

Os Europeus:
Os imigrantes chegados ao Brasil entre os séculos XIX e XX trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e assim fortaleceu o consumo de diversos ingredientes, mas o maior numero de italianos espalhados por todo o território brasileiro conseguiram impor a maior influência a nossa gastronomia.  O macarrão italiano tornou-se alimento complementar, ao lado da farofa, do feijão, do arroz e das carnes. Também outras massas italianas foram trazidas para o Brasil como a pizza, o ravióli e a lasanha. Introduziram também os risotos e a polenta. Divulgaram também o sorvete como doce e sobremesa e fortaleceram o gosto pelo queijo.

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